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DE 09 DE MAIO A 07 DE JUNHO

Pequenas coisas que edificam ou destroem uma Família

by Folha Cristã

Texto: "Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas; pois as nossas vinhas estão em flor." Cantares 2:15

Lendo capítulo do livro: Famílias Fortes, Igrejas Fortes de Wayne Grudem e Dennis Rainey, me detive num título que me chamou a atenção: Pequenas coisas que edificam ou destroem os casamentos. Percebi que seus argumentos também podem ser aplicados a alguns pontos da vida familiar. Tomando por base esses argumentos iremos tratar sobre algumas “problemas” que as famílias estão enfrentando que geralmente são negligenciados ou menosprezados. Se os membros da família não atentarem para o cotidiano e pensar um pouco sobre como estão agindo, serão minados e quando menos perceberem estarão com a casa em “ruínas”.


Usando as palavras de Grudem e Rainey: Sãos as coisinhas pequenas, que Salomão define como raposinhas (Ct 2:15), que podem entrar sorrateiramente em nosso relacionamento (família ) e causar sério dano. De forma despercebida e silenciosa, mas eficaz, elas destroem o tecido tênue, as videiras e uvas tenras de nosso relacionamento, cuja saúde é essencial para um casamento (ou lar) feliz e gratificante.


O Texto de Cantares “as raposinhas” são invasoras indesejáveis que invadem sorrateiramente o lar e podem assim destruir a harmonia e firmeza dos laços familiares. A imagem usada por Salomão reflete as vinhas que eram cercadas por muros para se protegerem das raposas que gostavam de entrar nas vinhas e se alimentarem com seus frutos ainda tenros. Quando o proprietário se descuidava as conseqüência poderia ser a de ter sua vinha destruída. Pela mesma forma são os pequenos “buracos”, as insignificantes “brechas” deixadas nos muros de nossas famílias que podem causas grandes estragos.


I - INVERSÃO DE VALORES - A família enfrenta problemas quando os valores no lar são invertidos ou desrespeitados.


1). Inversão dos valores espirituais - A recomendação Bíblica é pensar “nas coisas que são de cima”, ou seja, reconhecer que valor eterno é o verdadeiro e primeiro. Os valores terrenos não podem suplantar as coisas espirituais.


2). Inversão dos Valores de autoridade - A família passa por uma crise de autoridade. Filhos não querem obedecer seus pais. Marido e mulher vivem conflitos para saber quem “manda”. Nesses desajustes fica evidente a escuridão que se encontram determinadas famílias. Esta inversão de autoridade no lar tem afetado a sociedade. Não se repeita mais as instituições, os mais velhos, normas, etc. Se há reconhecimento de autoridade na família o reflexo disso será uma sociedade mais justa, pessoas mais respeitadas e normas sendo cumpridas. Se não há respeito a autoridade no lar o que se dirá então fora.


II - PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO - A família enfrenta problemas quando não se alimenta de comunicação regular e genuína.


1). Falhas na Comunicação
Com a vida corrida, Pais e filhos perdem a cada dia o diálogo. Tudo é justificado por alguma circunstância e assim não se investe na comunicação no lar. Fora são educados e pacientes, em casa, ao contrário do que se espera, descarregam suas frustrações, estresses nos filhos de tal forma que distanciam-se ainda mais deles. Além disso a TV, o trabalho, as atividades na igreja, tornam-se muros nessa comunicação. Veja a seguir alguns pontos sobre falha na comunicação


  • Falha no dever de ser um modelo consistente: “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço!”
  • Falha na admissão do erro: “Eu sou adulto, eu faço o que é certo!”
  • Falha por não dar respostas certas a perguntas honestas: “Porque sim e fim de papo, entendeu?”
  • Falha no incentivo ao jovem para desenvolver sua identidade pessoal: “Você quer ser o quê?”
  • Falha em saber o que está por trás da aparência, quais são as coisas importantes: “Este seu quarto é um chiqueiro!”
  • Falha em demonstrar aprovação e aceitação: “Você não consegue fazer nada certo?”
  • Falha ao desaprovar os amigos do seu filho, sem qualquer esforço para conhecê-los: “Onde você encontrou esse aí?”
  • Falha em dar ao jovem o direito de fracassar: “O que você fez?”
  • Falha no diálogo com os filhos sobre assuntos delicados: “Podemos falar sobre isto numa outra hora?”
  • Falha na administração de tempo: “Eu estou muito ocupado, podemos fazer isto depois?”

Percebemos por estes pontos que as formas de se comunicar no lar precisam ser revistos, pois precisam estar encharcados de amor e respeito pelo próximo. A forma como se fala, os gestos, a entonação da voz, a veracidade do que é falado, tudo isso será fator importante para se estabelecer uma comunicação sadia.


2). Uma boa comunicação
É preciso ter uma palavra temperada e branda (Pv 15:1; Cl 4:6). Saber falar e como falar. Ouvir o que o outro está dizendo e compreendê-lo também é essencial. Não saia correndo. Não deixe pra depois. Use das oportunidades que tem e desenvolva o hábito de ouvir. Tire tempo para este exercício entre família. Uma boa comunicação também precisa estar marcada de amor e compreensão. Atitudes de amor, respeito e humildade deve ser constante na família que queira viver bem. (ver: Fl 2:3; 1 Pe 3:8)


III - PROBLEMAS COM TEMPO - A família enfrenta problemas quando forças ou pessoas de fora da família invadem o tempo do lar.


O Fator tempo tem sido um dos inimigos das Famílias. A vida frenética, as distâncias e fatores como a escola, amigos, e até mesmo a TV são algumas das muitas áreas que precisam ser equilibradas no tempo da família. Muitas já não colocam o tempo juntos como sendo essencial. Famílias precisam aprender a construir uma história juntos. Precisam compartilhar das experiências e para isto tem que ter tempo. Deve-se ter equilibro pois conforme a Palavra de Deus nos diz há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl 3:1) Nosso desafio é saber aproveitar melhor o tempo.


1). Tempo deve ser investido na família - Investimento. Esta creio ser a melhor Palavra. Em Dt 6 a ordem dada é que os filhos sejam ensinados sobre a lei do Senhor em todas as circunstâncias e tempos. Aproveitar cada acontecimento, cada momento para investir na formação da criança. Além disso, é preciso investir no tempo entre o casal. Cônjuges precisam ter o seu tempo para desfrutarem um do outro.


2). Tempo dedicado a família indica prioridade - O que é importante vem em primeiro lugar. Assim, quando filhos esposa (o) sãos colocado em segundo plano, ou não são priorizados a idéia que logo vem à mente é de que não são os mais importantes. O que se aprende pela Palavra de Deus é que família é uma dádiva de Deus para o homem e a mulher. Muitos não percebem que a família é importante apenas quando a está perdendo. Antes que outros ocupem o espaço que é teu, e o tempo que é teu, priorize sua família.


3). Tempo dedicado a fazer a vontade de Deus - Pedro diz que o tempo que nos resta na “carne” deve ser dedicado em fazer a vontade de Deus. Uma família deve ser ensinada a estar procurando fazer a vontade de Deus (1 Pe 4:2). A “ter” tempo para Deus. Isto precisa ser feito nas apenas quando a família vai a igreja mas também no lar. Outra exortação é a de Paulo que diz para estar orando em todo o tempo. (Ef 6:18). Isto no leva a pensar no tempo que as famílias dedicam para o culto doméstico. Qual o tempo do nosso lar esta sendo dedicado para adorar e ensinar sobre Deus?


IV- PROBLEMAS DE DESENTENDIMENTO - Famílias enfrentam problemas quando não existe compreensão, valorização e respeitos uns com os outros.


Quantos desentendimentos estão acontecendo nas famílias. Reivindica-se o direito, a razão e a prioridade. O resultado dessas atitudes são famílias com feridas profundas, marcadas por histórias tristes e crises nos relacionamentos familiares


a) Membros da famílias precisam se compreenderem mais. - (I Pe 3:8,9) Ser mais tolerante com os filhos. Filhos aceitarem a autoridade dos pais. Compreender quando não dar para comprar o que gostaria, compreender quando não dá pra fazer a viagem que desejava, compreender algumas atitudes que muitas vezes são frutos do estresses e da pressão do cotidiano. Esposos (as) serem mais compreensivos uns com os outros.


b) Membros da Família precisam se perdoar - Não existe perfeição. Enquanto estivermos aqui continuaremos tendo nossas falhas. Daí nasce a necessidade que em cada família exista a atitude valorosa do perdão (Lc 6:37). Para que se possa viver juntos é preciso aprender a perdoar. Não nos esqueçamos que perdoar é um requisito básico para que Deus também nos perdoe (Mt 6:12). Perdão tras a reconciliação, a paz e a alegria novamente para o lar. Além disso, numa família onde está presente o perdão os relacionamentos se tornam mais forte e existe união.


c) Membros da família precisam evitar interferência externa - A família enfrenta problemas quando necessidades pessoais e reais estão sendo supridas mais fora do lar. Quando não encontra-se segurança no lar busca-se , ainda que de forma errada, esta segurança em outros lugares como: amizades, trabalho, bebida, drogas... Muitos maridos (ou esposas) não se realizam com suas famílias. Não procuram construir juntos. O resultado é uma família fragmentada cujos membros não possuem vínculos. Estão na mesma casa mas não partilham dos sonhos, das alegrias, da vida do lar.


Conclusão: Quantas pessoas acham bobagem, e não dão importância ao tempo que dedicam a família, as palavras que profere, as atitudes que tem para com cada um dos entes queridos. Acham que é obrigação das família aceitarem eles dessa forma. Estas coisas vão se tornando em grandes problemas pela falta de vigilância. As “raposinhas” representam as “falhas” as “palavras” , as “atitudes” que parecem ser tão insignificantes, mas, no entanto, sem elas o muro da casa pode cair, e a destruição chegar quando menos se espera
r.


Por Pr. Antônio Firmino da Silva Júnior

Globo e Família, nada a ver!

by Folha Cristã


Uma notícia muito interessante e altamente relevante foi publicada no site da BBC Brasil (www.bbcbrasil.com) no dia 30 de janeiro.

Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID, liderado por Alberto Chong e Eliana La Ferrara, mostrou que as novelas da TV Globo, que chegavam a 98% dos municípios do pais durante os anos 90, tiveram influência no aumento de divórcios no Brasil.

Segundo a notícia, a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram foi significativa onde o sinal da Globo era disponível.

Esse aumento do divórcio foi ainda maior em municípios pequenos.

Segundo o relatório final, o enredo das novelas frequentemente inclui critícas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade.

No estudo, Chong e La Ferrara, analisaram 115 novelas entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis aos seus maridos.

“A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, as funções desempenhadas por mulheres emancipadas e uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras”, diz a pesquisa.

Já sabíamos dessa triste associação. O que nos faltavam eram as pesquisas científicas, como a elaborada pelo BID.

Uma das cenas, transmitida pela Rede Globo, que nunca me esqueço, foi levada ao ar nesse período do estudo.

A cena se deu no seriado Malhação, destinado ao público adolescente. Um pai estava conversando com o filho na piscina. O tema era justamente o divórcio. O menino, de uns 7 anos, perguntou ao pai porque tinha se separado da mãe. O pai então respondeu: “Filho, casamento é igual sala de cinema. Você entra e se não gostar do filme, sai e vai para outra”.

Quantos ouviram aquela frase e a adotaram com filosofia de vida?

O que chega, através do sinal da Globo, nos lares brasileiros, especialmente através das novelas, é todo o tipo de mensagem que contraria o ideal de Deus para o casamento, para a família e para a expressão sadia da sexualidade.

O que podemos fazer diante dessa constatação?

O primeiro passo é conscientizar-se do perigo das novelas para a construção de famílias saudáveis. As famílias, especialmente as cristãs, precisam se conscientizar desse fato.

Segundo, precisamos, como famílias cristãs, barrar a entrada das novelas no cotidiano da família. Concordem ou não, as novelas são mais que entretenimento. São veículos de transmissão de valores, de ideologias. Na maioria das vezes, diabólicas!

Terceiro, precisamos criar na família um espírito crítico quando recebemos uma mensagem que não coaduna com os valores cristãos. Esse espírito critico precisa ser desenvolvido na família, especialmente com os filhos.

Quarto, os pastores e igrejas precisam alertar publicamente às famílias dos prejuízos que as novelas trazem para o fortalecimento da vida conjugal e familiar.

Por último, precisamos ensinar as famílias como usarem sabiamente o tempo quando o aparelho de televisão estiver desligado.

O slogan da Rede Globo é “Globo e você, tudo a ver”. Mas, à luz do estudo publicado pelo BID e das nossas próprias constatações, poderíamos concluir o artigo afirmando “Globo e família, nada a ver”.


"Lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: `Há maior felicidade em dar do que em receber." Atos 2035

Por: Pr. Gilson Bifano